A reunião do Conselho de Agropecuária do Sul, composto pelos ministros da Agricultura da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, em conjunto, rechaçou a proposta do presidente francês Nicolas Sarkozy de criar mecanismos que regulem os preços do Agronegócio. A criação de tais mecanismos, considerada radical pelos ministros, seria um desestímulo à produção agrícola, além de não estimular o livre comércio.
As altas dos preços nas commodities agrícolas representam lucro para os países produtores e uma despesa adicional aos que importam alimentos.
O documento oficial do encontro, realizado em Buenos Aires, Argentina, foi enfático: “Algumas iniciativas de países desenvolvidos, que querem centrar o combate contra a insegurança alimentar com mecanismos que limitam os preços internacionais das commodities, desincentivam a produção agropecuária nos países que têm vantagens comparativas e competitivas para alimentar o mundo”.
A declaração é assinada pelos ministros Julián Domínguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), Wagner Rossi (Brasil), José Antonio Galilea (Chile) e Enzo Cardoso (Paraguai), além do vice-ministro de Agricultura do Uruguai, Daniel Garín.
Segundo os ministros, a alta dos preços dos produtos no agronegócio não são significativas o bastante para haver medidas de regulação direta no mercado.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.
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Pesquisa: João A.M. Filho
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